A carta que vos apresento hoje tem o título "filho" e diz-nos que o nosso filho é vigiado e protegido enquanto explora o seu mundo.
À semelhança da carta anterior, é preciso não ser radical pois haverá muitas pessoas que não têm filhos a quem esta carta poderia surgir como orientação.
Acima de tudo penso que a mensagem tenta dizer-nos que há tempo para amadurecer e que esse processo tem de acontecer sem interferência de terceiros.
Esta carta pode fazer sentido para alguém que trabalhe com crianças, não ser super protector e permitir que estás cresçam e explorem por aí e se desenvolvam por forma a resolver os pequenos problemas com que se deparam, ferir a frustração de falhar.
Talvez um novo projecto possa ser considerado um filho e deve permitir-se que aconteça sem grandes espartilhos por fim de encontrar qual a melhor direcção a tomar.
Se tem um estagiário sob sua alçada, deixe-o descobrir como realizar determinadas tarefas para que possa aprender também com os erros.
Acima de tudo devemos ter em mente que esta carta nos aconselha a não ser controlador. Mais do que estar a falar-nos de um filho, transmite-nos o conselho de descontrair, de não querer controlar tudo pois há uma vigilância e protecção superiores que permitirão que seja o que for que o preocupa se resolva da melhor forma. Seja a preocupação com um filho, um projecto, um estagiário, o seu relacionamento ou a sua vida no geral.
Até à próxima!
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