segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Quem precisa de perdoar?

Esta carta fala de perdão. Ela questiona-nos sobre quem precisamos perdoar e diz-nos que ao nos libertarmos de zangas e ressentimentos iremos descobrir que os nossos desejos de concretização.
Creio que é importante de vez em quando fazer a avaliação da necessidade que sentimos de perdoar.
O perdão é um acto curioso, pois regra geral é visto como uma acção dirigida a uma outra pessoa e muitas vezes esquecemo-nos do auto-perdão.
Eu diria mesmo que por vezes pode dar-se o caso de perdoar alguém ser a parte mais fácil.
Há quem tenha muita dificuldade em perdoar-se a si mesmo.
E o perdão é algo libertador. Quando perdoamos, quanto a mim deixamos para trás o peso de mágoas, e por vezes do peso de atitudes que nem foram nossas.
É quando nos libertamos que voltamos a ganhar capacidade de andar, e de concretizar.
De que vale armazenar zangas, mágoas e ressentimentos naquele espírito de um dia fazer uso disso para ripostar? Na minha opinião isso torna-nos mais amargos, tal como o limão que é amargo e ácido, cria uma corrosão em nós que não nos traz nada de bom.
E não trazendo nada de bom também a nossa realização pessoal fica estagnada.
E se isto é assim quando se trata dos outros, a auto culpabilização tem exactamente o mesmo efeito.
Se esta carta lhe surgir faça uma avaliação sincera da sua situação. Perdoe-se primeiro do que for necessário e perdoe quem tiver de perdoar.
Até à próxima!

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