Este 7 de paus do baralho comum, os ratos têm um texto muito virado para o desaparecer de coisas, roubos, mas quanto a recuperar, deixa tudo em aberto.
Em primeiro lugar é preciso esclarecer a palavra roubo.
Quando pensamos em roubo, vamos para coisas de valor. Dinheiro, carro, objectos como a mala que tem dinheiro, cartões, a nossa identificação.
Objectos de arte, jóias e podia elencar muitas outras. E faz todo o sentido fazer essa leitura se a questão fôr o que é que se passou com a minha conta bancária ou onde coloquei aquele jarrão que herdei da minha avó.
Em questões como estas os ratos podem dar indicação que foram roubadas.
Mas esta carta pode indicar o roubo de muitas outras coisas como da tranquilidade, da calma, da paz de espírito e sabemos bem que certas pessoas ou situações têm a capacidade de nos roubar a calma habitual fazendo com que fiquemos nervosos, stressados.
Outra coisa que é possível ser-nos retirada é a sensação de segurança e nessa altura sentimos medo.
Aliás achar que o rato é um animal fofinho não é uma realidade para todos os seres humanos.
Muitos há que se virem um rato ou uma ratazana ficam stressados, com medo.
Seja como for, se em questões de stress irritação ou medo. Aquilo ou aquele que nos rouba a calma e a segurança mais cedo ou mais tarde é recuperável a serenidade, no caso de objectos, a sua recuperação pode ou não acontecer.
A minha experiência desta carta num jogo foi sempre referente a estados de alma.
Deixar-me roer pelas preocupações e ficar em stress, deixar-me roer pela irritação e ter atitudes mais intempestivas, deixar-me roer pelo medo e ficar bloqueada, deixar-me roer pela descrença e desmotivar.
Quando são estes casos de algo pelo qual nos deixamos roer, claro que são maiores as probabilidades de recuperar o nosso estado de alma habitual.
Quando se trata de um roubo efectivo aí tudo depende da atitude que tomarmos e da acção de quem tem capacidade para investigar a situação para que a recuperação seja bem sucedida.
Até à próxima!
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