Quando na procura de orientação recebemos esta carta, talvez seja caso para analisarmos em que situações somos menos genuinos.
A carta diz-nos que esta situação nos chama a ser o nosso eu autêntico pois essa é a base do nosso poder pessoal.
É importante não esquecer que a autenticidade não implica uma exposição total dos pormenores da nossa vida privada.
É possível ser autêntico sem ser preciso relatar toda a sua história de vida com todos os detalhes.
A autenticidade ou genuinidade está muito mais na nossa forma de ser e de estar.
Se somos pessoas tranquilas, reservadas que não gostamos de multidões em volta ou de ser o centro das atenções. Ser autêntico é revelar isso, mostrar que somos assim e não nos fazermos passar por uma forma de ser extremamente sociável que só está bem no meio de muita gente.
Se somos bem dispostos, gostamos de rir de conversar, para quê passar a ideia de introvertido e sério?
Seja qual for a situação, cada ser humano é único e é a sua unicidade que o torna especial.
A sua personaludade é sempre o seu maior trunfo, o seu "poder pessoal".
Talvez aquilo que o faz procurar um conselho, seja o desconforto de tentar usar uma "pele" que não é a sua.
Se assim o desejar, na próxima oportunidade, permita-se ser autêntico, ser o próprio. Quem sabe se uma série de tensões, desconfortos e preocupações não desaparecem por simplesmente não estar a "representar uma personagem"
Se a vida fosse uma peça de teatro ou um filme nós como actores estamos a representar-nos a nós mesmos. Talvez a tentativa de representar outra personagem seja uma representação pior.
Até à próxima!
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