A âncora é o objecto que devido à sua forma, ao material e peso, mantém o barco no local onde queremos sem que este ande à deriva.
Estar ancorado enquanto conceito, dependendo do ponto de vista pode ser bom e pode ser mau.
Bom na medida em que há estabilidade e segurança, mau porque pode haver uma certa prisão, comodismo ou conformismo.
Se quando ela está perto da dama ou do cavalheiro pode indicar uma fase de prosperidade e fidelidade, segundo o texto, estando longe, pode indicar lamento e arrependimento.
Penso que quando é o caso de estar longe pode indicar que por estarmos presos a outra coisa, pessoa, contexto ou lugar, perdemos oportunidades que entretanto surgiram. Lançámos a nossa âncora numa zona sem peixes, voltando à carta anterior.
Além de nos lamentarmos e arrependermos, talvez seja bom usar o livre arbítrio para recolher a âncora e navegar um pouco para um ponto diferente e aí lançar a âncora e talvez encontremos peixes.
Referindo-me agora ao baralho, sinto que o nome de cada carta é importante para descrever uma situação ou uma atitude.
Só a palavra âncora por si, remete-nos para uma série de cenários que ilustram aquilo que que nos quer transmitir, reforçando a intenção do texto.
Com 4 elementos diferentes um nome, um texto, uma imagem e uma carta de baralho comum podemos juntar todos, alguns ou apenas um para nos ajudar na interpretação.
Até à próxima!
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