Os arcanos menores são o equivalente ao baralho comum com os quatro naipes espadas, paus, ouros e copas sem os jokers incluidos.
E normalmente são associados à vertente mais prática e objectiva.
Após esta contextualização, vou então abordar os arcanos maiores, sendo que não é possível fazê-lo em poucas palavras.
Tentarei fugir da abordagem teórica do que significa, palavras chave pois esse conteúdo já é sobejamente abordado na internet.
O que vou partilhar é aquilo que me chama a atenção quando observo esta carta.
Começo pelo nome do arcano, o mago que me remete para mágico. Quando penso num mágico, automaticamente penso na capacidade de transformar (lenços em pombas.
A capacidade de acrescentar (quando de uma cartola vazia sai um coelho, do não haver nada, surge algo).
O novo, qualquer mágico prepara sempre novos números. Há inovação, melhoria dos números já habituais)
Quando olho para a carta esta representa alguém com uma vara na mão, atrás de uma mesa com diversos objectos: um pau, uma espada um cálice (copa) e uma moeda de ouro.
Os quatro naipes dos arcanos menores que representam o fogo, o ar, a água e a terra os quatro elementos naturais., que a meu ver representam tudo o que temos em nós (que também está presente no mapa astral).
A meu ver, esta carta mostra que temos em nós sempre tudo o que precisamos para criar, começar algo, e ser bem sucedidos assim queiramos e trabalhemos para isso.
No topo da cabeça do mago temos o simbolo do infinito que a mim me transmite a ideia de ao longo da nossa vida podermos sempre começar de novo.
Esta carta é a carta com o número 1 ou seja o começo, o novo começo.
Ao redor da carta encontramos flores e as cores da carta são muito vibrantes transmitindo uma energia muito positiva.
Claro que todas as cartas têm um lado bom e um lado mau. Eu por natureza procuro encontrar sempre o lado positivo das coisas.
Mas no caso do mago associado ao mágico se pensarmos que a magia mais não é que ilusão então a carta pode alertar-nos para eventuais ilusões. Ou lembrar que em fases iniciais, convém não nos iludirmos, termos os pés na terra e arregaçarmos mangas e trabalhar utilizando o que temos para conseguirmos alcançar o pretendido.
Até à próxima!
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