Em primeiro lugar explicar alguns termos que uso.
Quando baralho as cartas seguro o baralho de forma a não ver as imagens, quando sinto que as baralhei quanto baste, coloco todo o baralho en cima da mesa com as costas das cartas para cima ou seja continuo sem ver as imagens das cartas.
Dessa forma parto o baralho. Eu parto em dois, com a mão esquerda, há quem parta em 3 ou 4 montes mais pequenos.
Depois com a mão esquerda também passo a parte do baralho que estava em baixo para cima voltando a ter apenas um monte.
Há quem mantenha os 3 ou 4 montes de cartas.
Durante todo este processo estou mentalmente focada no que quero saber.
Esta é a forma como eu o faço e aqui depende do que faz sentido para cada um. Não há certo nem errado há quem baralhe as cartas e as disponha todas numa fila ou leque em vez de ser em monte.
Há que seguir a intuição e fazer como lhe for mais natural.
A grande questão quantas cartas e em que disposição?
Se é uma questão simples e que deve ser o mais objectiva possível e há quem defenda que se deve evitar o sim ou não, dependendo do sistema do baralho de 1 a 3 cartas basta.
Já referi no blog que no caso dos arcanos maiores se queremos um conselho uma carta basta.
A disposição mais simples é as 2 ou 3 cartas em linha.
No início pois ainda é uma fase de estudo penso que só confunde mais usar muitas cartas e dispô-las em cruz (peladan) com 4 ou 5 cartas, em cruz celta com 7 cartas.
Ou a atractiva mandala de 12 cartas
Ou no caso do petit lenormand a mesa real
Acima de tudo há que não ter pressa.
Comece com 3 cartas, se de facto sentir que precisa de mais então tire mais uma no máximo duas.
Sem se esquecer que depois das 3 cartas, pode somar o número de cada uma das 3 cartas.
No caso do tarot arcanos maiores se a soma exceder o número 21 some os algarismos que compõem o número.
Por exemplo se tira 3 arcanos 1 mago+ 6 enamorados +20 julgamento = 2(+)7 como 27 não consta dos arcanos maiores somando o 2 ao 7 temos 9 eremita e das 3 cartas obtemos mais uma de informação.
No baralho petit lenornand pode fazer-se o mesmo sendo o limite da soma 36 e se o resultado for superior, somar os algarismos do número até encontrar um número igual ou menor que 36.
Regra geral na cruz ou peladan ou se tiram 5 cartas ou a 5a carta (central/síntese) é dada pelo jogo através da soma.
Normalmente penso que há uma tendência a esquemas de abertura de cartas em número ímpar e tendência a considerar a carta central a carta foco da resposta e as restantes informação complementar.
Também há quem defenda o número ímpar devido à tendência de perguntas de sim ou não analisando a conotação positiva ou negativa das cartas e se a "maioria" são positivas ou negativas.
Para concluir e resunir algo que já vai longo jogo ou cartas aberto é para mim quando as cartas tiradas do monte têm a imagem virada para mim e posso vê-las. Vai da intuição dispo-las na mesa e abrir uma a uma depois ou dispor cada uma já aberta.
Numa disposição de 3 cartas a 2a carta é o foco a 1a e a 3a informação complementar se a pergunta for feita em termos de sim ou não "vou conseguir aquele emprego" duas cartas de energia positiva para uma menos positiva é tido como sim por oposição a 2 de energia menos positiva para uma positiva. E em necessidade de mais esclarecimentos no máximo mais 2 cartas ou encontrar a carta 4 por soma das 3 já abertas.
São assuntos com tanto para dizer que é complicado ser sucinta.
Até à próxima!
Sem comentários:
Enviar um comentário