Penso que nesta publicação serei sucinta.
A primeira coisa que gostaria de referir é que de certa forma a atitude da papisa é mais semelhante à do imperador por ambas serem cartas que práticamente vivem da figura central e o mesmo acontece com a imperatriz e o papa que de certa forma não estão sós.
A imperatriz está rodeada de tudo o que criou e conquistou e o papa está "rodeado" de pessoas.
A imperatriz revela tudo mas a papisa pouco revela, talvez se possa retirar destas duas cartas a mensagem que nem sempre é bom partilhar tudo.
Muitas vezes falamos demais, às pessoas erradas, ou antecipamo-nos quando nada está ainda garantido.
Normalmente uma mulher espera até ao 3o mês para dizer que está grávida.
Talvez em alguns assuntos o melhor seja ter atitude papisa, mais reservada e quando tudo der certo aí partilhar ou deixar que o óbvio seja visto.
Finalmente quanto ao imperador e ao papa, que foram o que me levou a criar estas publicações, penso que estas duas cartas têm aqui a questão do poder e liderança por razões diferentes. A do "medo" e a da confiança.
Eu diria que o imperador é chefe, é o que manda é o que é duro. Talvez porque a vida o levou a ser assim e o papa é o líder é o que faz e sugere que façam com ele, é o empático que as pessoas procuram e recorrem pois confiam que serão apoiados.
Retomarei na próxima publicação os arcanos maiores. Com a carta 6.
Até à próxima
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