Através do texto presente na carta da árvore, o 7 de copas do baralho comum, podemos concluir que neste sistema esta carta está ligada à temática da saúde.
Quando o texto fala da próximidade ou distância, esta está ligada às cartas tiradas que representam a pessoa que está envolvida na questão.
Este baralho tem duas cartas a 28 e a 29 que a seu tempo abordarei que são respectivamente o homem/cavalheiro ou cigano e a senhora/mulher ou cigana que podemos considerar as cartas que representam a pessoa envolvida na questão.
Em qualquer lançamento se a carta foco que representa a pessoa que está a consultar-se tiver por perto a árvore esta poderá estar a alertar que deve dar-se atenção à saúde.
Por saúde entendemos não só a saúde física, mas também e eu penso que não menos importante, a saúde espíritual.
Esta não é uma carta que justifique alarmismos. Por ser uma árvore e se pensarmos nas suas raízes esta pode estar acima de tudo a chamar a atenção para que cuide de si, que cuide da sua espiritualidade, do seu eu interior e que talvez precise de estar perto da natureza para se centrar e permitir que as suas raízes o alimentem e energizem.
O jogo onde esta proximidade ou distância da árvore é mais expressiva é quando abrimos as 36 cartas naquela que é conhecida como mesa real ou grand tableau (do francês grande mesa).
Não posso deixar de dizer que se o tema estiver ligado a questões familiares, esta árvore pode referir-se às nossas raízes familiares pois pode ser associada à árvore genealógica.
Outra coisa que convém lembrar para aqueles que sentem necessidade de questionar sobre a demora de algo que esperam é que uma árvore cresce lentamente, vai fortalecendo as suas raízes e precisa de cuidados como água, luz e ser podada na altura certa para que se desenvolva e cresça de forma saudável.
Por isso em questões de tempo esta carta é uma carta que reflecte alguma lentidão.
Até à próxima!
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